Existem muitas especies de árvores e plantas no mundo e cada uma delas tem um liquido chamado de seiva, que por sua vez é responsável por garantir o fácil transporte de nutrientes na planta.

Mas esta espécie de arvore tem uma seiva tão escura, que se assemelha e muito ao sangue humano. Estamos falando da Pterocarpus angolensis, popularmente conhecida por Kiaat, Mukwa, Muninga ou no inglês BloodWood.
Pode chegar a 16 metros de altura e suas flores são perfumadas, cujas cores são diversas, variando do amarelo ao laranja. Esta árvore é comumente encontrada na região do continente da África.
Nativos acreditam que sua seiva tem propriedades mágicas para a cura de problemas relacionados ao sangue, mágica ou não, a utilizam para tratar muitas condições médicas tais como micose, dores lancinantes, problemas oculares, malária, febre da água negra, problemas estomacais, entre outros.

Além de seu uso medicinal, a seiva é bastante utilizada de forma tradicional como matéria prima para corantes, e quando misturada com gordura animal, como cosmético para rostos e corpos.
Em relação ao seu uso em móveis e afins, a BloodWood é bastante empregada, já que é de fácil trabalho, mesmo verde encolhe pouco e pode ser facilmente utilizada em barcos, pisos, móveis, construção em geral, entre outros.
A bloodwood se assemelha bastante com com uma árvore nativa do Brasil apelidada de “pau-brasil”, encontrada e colhida em massa após a chegada dos portugueses em 1500, assim como a encontrada no continente da áfrica, era também muito empregada no uso de corantes para tecidos na Europa.
Assim como aconteceu aqui em nosso território brasileiro, mediante o grande valor que a bloodwood tem para seus nativos, a quantidade de árvores dessa especie vem declinando nas últimas décadas, uma vez que elas vem sendo colhidas de forma insustentável.